Corte por guilhotina vs corte por laser em Campinas, Hortolândia e Americana: comparativo técnico para quem compra
- GIL CELIDONIO
- 30 de out.
- 3 min de leitura
Se você compra chapas e precisa transformar custo, prazo e qualidade em vantagem competitiva na Região Metropolitana de Campinas (Campinas, Hortolândia e Americana), entender quando usar guilhotina e quando optar por corte a laser é decisivo. Abaixo, um comparativo técnico objetivo para ajudar sua cotação a chegar mais assertiva e com melhor ROI.
O que é o corte por guilhotina
A guilhotina realiza o shearing (cisalhamento) em linhas retas, ideal para recortes longitudinais e transversais de chapas.
Vantagens: alto rendimento em cortes retos, baixo custo por peça em grandes volumes, setup rápido, pouca zona afetada termicamente (ZAT inexistente).
Limitações: restrito a geometrias retas; cantos podem apresentar leve rebarba; tolerâncias típicas mais abertas.
Aplicações comuns: blanks retangulares, faixas, preparação de chapas para dobra, caldeiraria básica, esquadrias simples.
O que é o corte a laser
O laser usa um feixe concentrado para cortar com alta precisão contornos complexos em diversos metais.
Vantagens: tolerância apertada, excelente repetibilidade, cortes curvos e internos, furos pequenos, baixo desperdício (kerf fino).
Limitações: custo/hora de máquina mais alto que guilhotina; ZAT pequena porém existente; materiais refletivos exigem parâmetros específicos.
Aplicações comuns: chapas com geometrias complexas, peças com furos/ranhuras, protótipos, séries médias, comunicação visual, automação.
Comparativo técnico essencial
Tolerância dimensional
Guilhotina: típ. ±0,3 a ±0,5 mm (dependendo da lâmina, folga e espessura).
Laser: típ. ±0,1 a ±0,2 mm em chapas finas; pode variar conforme material e espessura.
Espessura e materiais
Guilhotina: aço carbono, inox e alumínio em cortes retos; espessuras comuns até 6–12 mm (conforme máquina).
Laser: aço carbono, inox, alumínio e outros; espessuras usuais até 20+ mm em aço carbono (capacidade varia por equipamento e gás de corte).
Acabamento de borda e rebarbas
Guilhotina: pode gerar rebarba e leve deformação na borda; acabamento pode exigir lixamento.
Laser: borda limpa, pequena ZAT; acabamento muitas vezes sai pronto para dobra/solda leve.
Produtividade e volume ideal
Guilhotina: imbatível em grandes volumes de cortes retilíneos repetitivos.
Laser: ágil em mix variado de peças, protótipos e séries curtas a médias sem custo de ferramental.
Complexidade de geometria
Guilhotina: somente linhas retas; contornos complexos requerem processos adicionais.
Laser: contornos livres, rótulas, furos pequenos, rasgos, gravações leves.
Custo por peça
Guilhotina: menor custo quando a geometria é simples e o volume é alto.
Laser: melhor custo-benefício quando há complexidade, tolerância apertada e aproveitamento de chapa (aninhamento).
Quando escolher cada processo
Escolha guilhotina quando: precisa cortar tiras/blanks retos, grandes volumes, tolerância padrão e menor custo imediato.
Escolha laser quando: há recortes complexos, furos, necessidade de precisão, protótipos ou múltiplas revisões de engenharia.
Estratégia híbrida: abra chapas em guilhotina e finalize contornos críticos no laser para equilibrar custo e precisão.
Prazos e logística na RMC (Campinas, Hortolândia e Americana)
Lead time típico: guilhotina atende rapidamente lotes padronizados; laser entrega agilidade para peças diversas e revisáveis.
Frete e coleta: a proximidade entre Campinas, Hortolândia e Americana permite rotas diárias e otimização de custos logísticos.
Integração com dobra/solda: enviar as peças já com dimensionamento adequado reduz retrabalho e encurta o prazo total.
Como enviar a cotação para ganhar tempo e preço
Arquivos CAD: DXF/DWG com medidas em milímetros e camadas organizadas.
Material e espessura: especificar liga (ex.: Aço carbono SAE/A36, Inox 304, Alumínio 5052) e espessura.
Quantidade e lote: informar volume por pedido e recorrência mensal.
Tolerâncias e acabamento: indicar onde é crítico e se precisa desbaste, chanfrado ou remoção de rebarba.
Prazo desejado e local de entrega: Campinas, Hortolândia ou Americana para melhor roteirização.
Casos práticos na região
Comunicação visual em Campinas: frente complexa em ACM e inox com laser para precisão e acabamento pronto.
Caldeiraria em Hortolândia: abertura de blanks em guilhotina e furações/recortes no laser, reduzindo custo total.
Equipamentos em Americana: séries médias com laser para repetibilidade e montagem sem retrabalho.
Conclusão
Para chapas com cortes retos e volumes altos, a guilhotina oferece o menor custo. Para geometrias complexas, tolerâncias exigentes e prazos enxutos, o laser entrega precisão e flexibilidade. Em Campinas, Hortolândia e Americana, combinar processos pode maximizar economia e qualidade. Pronto para cotar? Envie seus arquivos e requisitos e receba uma proposta competitiva.
Observação: capacidades, tolerâncias e espessuras são valores típicos e podem variar conforme máquina, material e parâmetros de processo.









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